A escola é um lugar onde o jovem adquire conhecimento e desenvolve habilidades para a vida toda. Por isso, numa sociedade em constante evolução, é natural que as demandas do currículo também mudem. Por exemplo, hoje os educandários precisam trabalhar a alfabetização digital, pois as tecnologias de informação viraram parte indissociável do cotidiano.
O desafio está na maneira de levar esse tema à sala de aula. Afinal, não basta adquirir computadores ou investir em plataformas on-line. O aparato técnico deve, isto sim, fazer sentido para o projeto pedagógico. Saiba mais a seguir.
O que é (e o que não é) alfabetização digital
O conceito de alfabetização digital – por vezes chamado de letramento digital, a depender das referências usadas – está associado à capacidade de ler, produzir e interpretar conteúdo usando tecnologias de informação e comunicação (TICs). Portanto, se trata não só de dominar habilidades técnicas, como também de analisar o cenário com um olhar crítico.
Isso é necessário porque ninguém nasce sabendo lidar com o aparato tecnológico. Pode até parecer o contrário, haja vista a facilidade com que os nativos digitais navegam pelas plataformas sociais ou acessam um aplicativo no smartphone. No entanto, vale lembrar que existem estruturas muito mais complexas por trás da tela multitoque, desde algoritmos de recomendação até esquemas para roubo de dados.
Em outras palavras, é preciso aprender a explorar o meio digital com segurança. Assim, o conceito de alfabetização digital compreende, entre outras coisas, o seguinte:
- Pesquisar informações em fontes confiáveis;
- Distinguir entre sites seguros e links fraudulentos;
- Interagir em plataformas de ensino on-line;
- Produzir vídeos, ilustrações digitais ou apresentações multimídia para transmitir o conhecimento adquirido.
Logo, não basta simplesmente levar a turma ao laboratório de informática. Quando um professor pede aos estudantes que pesquisem determinado assunto na internet, sem qualquer orientação de como proceder, ele não está trabalhando o letramento digital. Está, na verdade, reproduzindo um jeito antigo de ensinar, mas com computadores ao redor.
Saiba mais: Ciência da Computação: por que ensiná-la desde cedo
Dicas para desenvolver a alfabetização digital
Tendo uma noção mais precisa do que é alfabetização digital, você pode desenvolver projetos pedagógicos que levem em conta essa questão. Aqui vão algumas sugestões do que fazer:
1. Invista em materiais educativos
Jogos educativos online, ebooks e laboratórios digitais são bons exemplos de materiais didáticos. Isso porque eles exploram as potencialidades do ambiente virtual, uma vez que foram pensados especialmente para esse meio. Assim, basta escolher opções que dialoguem com o conteúdo trabalhado em sala de aula. Isto é, que acrescentem informações relevantes para a matéria.
2. Avalie as fontes
Quando a turma for realizar uma pesquisa, explique quais as fontes confiáveis (órgãos públicos, sites de universidades, portais de notícias…). A ideia é despertar nos alunos um olhar criterioso em relação ao que consomem na internet.
3. Incentive a colaboração
As plataformas digitais são excelentes para realizar trabalho em equipe, apesar da distância física. Afinal, todos os colegas podem fazer alterações no mesmo arquivo. Aliás, elas ficam registradas no histórico, então o professor consegue avaliar melhor a participação de cada um.
Além disso, os grupos devem ser incentivados a usar o chat ou as ferramentas de comentários para trocar ideias. Isso porque essa estratégia suscita a diversidade de pensamentos e a colaboração mútua.
Saiba mais: Pesquisa do Google aponta tendências para a educação brasileira
A HT Solutions oferece opções para você incrementar a infraestrutura de TI em sua instituição de ensino. Quer desenvolver um projeto inovador de alfabetização digital na escola? Então fale conosco e veja como podemos ajudar!
Foto: iStock/fizkes