Quando se trata de tecnologia, nem mesmo os impactos da pandemia de covid-19 interferem nos planos das organizações. Segundo levantamento mundial do Gartner, 47% das empresas pretendem ampliar o aporte em projetos de Internet das Coisas (IoT). O principal objetivo do investimento em TI, segundo apurado, seria a redução de custos.
De acordo com a consultoria líder em pesquisa, essas aplicações trazem retornos mais previsíveis dentro de uma janela de tempo. Dessa forma, é possível produzir indicadores de desempenho mais alinhados à realidade do negócio. Além disso, consegue-se calcular com precisão o prazo para recuperar o investimento inicial.
IoT: realidade para os ambientes de trabalho do futuro
Talvez IoT ainda seja um assunto recente para o seu empreendimento. Porém, não se engane: equipamentos integrados à rede serão a realidade nos escritórios do futuro.
Estamos falando de sensores, periféricos e outros dispositivos conectados entre si. Todas essas máquinas, juntas, geram uma quantidade enorme de dados. Consequentemente, ao “ler” melhor o ambiente, elas se tornam úteis para a otimização de tarefas.
Aqui no blog já citamos exemplos simples, como o ar-condicionado que regula a temperatura conforme o número de pessoas presentes na sala. Trata-se de ajustes automáticos, sem qualquer interferência manual. Mas essa história vai muito além. Afinal, soluções baseadas em IoT podem elevar o rendimento das produções em diversas frentes.
Que tal uma manutenção preditiva nas turbinas de um gerador de energia? Dessa forma, a própria estrutura pode acusar defeitos imperceptíveis ao olho humano. Ou seja: ela avisa que é hora de providenciar o conserto antes de ocorrer um estrago maior. Essa lógica não só garante mais segurança às operações, como poupa tempo e recursos financeiros.
Digital twins e IA impulsionam o uso da Internet das Coisas
Um dado de destaque na pesquisa do Gartner foi a utilização de digital twins. Trata-se de modelos digitais que reproduzem objetos físicos, eliminando a necessidade de elaborar protótipos reais dos novos produtos.
Para 31% dos entrevistados, o uso desses “gêmeos digitais” é útil para o monitoramento remoto dos ativos. Dessa forma, as atividades continuam a pleno vapor, mesmo em tempos de distanciamento social.
Além disso, 27% das empresas pretendem utilizar digital twins como autônomos, sejam robôs ou veículos. Isso porque a alternativa possibilita “reconhecer falhas em equipamentos antes que existam impactos reais à produção”. A afirmação é de Benoit Lheureux, vice-presidente de pesquisa do Gartner. Ele destaca que essa tecnologia permite realizar eventuais reparos mais cedo, reduzindo despesas. “Uma organização pode utilizar digital twins para programar automaticamente o reparo de várias peças de equipamentos, minimizando o impacto nas operações”, acrescenta.
Ainda sobre o levantamento do Gartner, vale mencionar as soluções de Inteligência Artificial (IA) para reforçar a segurança dos colaboradores. Medidas de automação por meio de acesso remoto e gerenciamento zero-touch foram adotadas por 25% das companhias.
A IA também auxiliou as corporações a avaliar vídeos ao vivo dos locais de trabalho. Dessa maneira, foi possível conferir se os protocolos de distanciamento social eram cumpridos nas áreas de alta circulação, como refeitório e chão de fábrica.
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